Fanatismo tem limite

29 de jan. de 2010

Acabo de ver no jornal Folha de São Paulo que o motivo do tiro contra o atacante do América do México, Salvador Cabañas, foi uma discussão sobre futebol.
O jogador, que continua internado em estado grave, não vinha marcando muitos gols. Esse teria sido o pretexto para o suspeito da agressão, José Jorge Balderas Garza, ter atirado em Cabañas.
Então fica a dúvida: futebol é tão importante que chega ao ponto de justificar uma agressão desse tipo?
Quando Vágner Love foi agredido por torcedores do Palmeiras descontentes com seu rendimento pelo clube, no fim do ano passado, eu já fiquei impressionado.
Mas o caso de Cabañas me surpreendeu mais ainda. Como pode um torcedor(se é que o agressor pode ser chamado de torcedor) tentar matar um jogador do seu próprio time só pelo fato desse jogador não estar numa boa fase no clube? E mesmo que fosse em um jogador de outro time seria absurdo. Jogadores são, primeiramente, pessoas.
É muito boa a sensação de torcer por uma equipe de futebol, defender e honrar a camisa. Mas é preciso que se estabeleça um limite.
Respondendo minha pergunta do começo: eu acho que não há fanatismo ou amor a um time que justifique atos contra a segurança de outra pessoa, seja essa pessoa um jogador do seu time, um jogador adversário ou um torcedor rival.
Fanatismo tem limite.

E deixo aqui meus desejos de melhoras ao atacante e, principalmente, ser humano Cabañas.
FORÇA GORDITO
VOCÊ VAI SAIR DESSA!!!!

1 comentários:

enricocoringao disse...

Força Cabañas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Postar um comentário

 
Coluna do Corinthians | por lennon alves ©2011