Sr. Centenário

13 de jan. de 2010

Muitos questionam a escolha de Marcelinho Carioca para ser o Sr. Centenário, inclusive Neto. Argumentam que Marcelinho traiu a Fiel ao sair após a briga com Ricardinho ou que ele é o vilão da derrota para o Palmeiras na semifinal da Libertadores de 2000. Pode até ser, mas há muitos motivos nos quais me baseio para apoiar Marcelinho.
Talvez o Corinthians tenha tido jogadores mais habilidosos que Marcelinho como, por exemplo, Cláudio, Luizinho, Rivellino, Sócrates (pra mim o melhor que o Timão já teve) ou mesmo Neto.
Tudo bem, Marcelinho não era um gênio, mas ao menos um craque ele era (como explica Washington Oliveto em um de seus livros sobre futebol, exemplificando com a comparação “ Rai foi um craque, Sócrates um gênio”). Mas há algo que diferencia o craque Marcelinho dos outros gênios que defenderam o Corinthians: títulos. Não o de mais atuações pelo clube (pertencente a Wladimir) nem o de mais gol (que Cláudio detém). “Apenas” títulos.
Rivellino não ganhou sequer um torneio oficial pelo Corinthians. Pode ser muito bom de bola, mas a falta de conquistas é um fato. Já Sócrates conquistou muitos títulos, mas nenhum de importância nacional, na maioria estaduais. Neto até ganhou um Nacional. Esse é o problema: UM nacional.
Marcelinho foi o herói de duas conquistas de títulos do Campeonato Brasileiro, em 1998 e 1999. Fora o Título do primeiro Mundial de Clubes da FIFA, em 2000. Além do peso dos títulos que conquistou, Marcelinho tem os números a seu favor: é o recordistas em títulos pelo Corinthians. São dez taças ao total.
Com todo o respeito, ninguém tem uma história tão vitoriosa no Corinthians como ele. Além disso, ele é o único grande ídolo corintiano que ainda tem condições de entrar em campo, nem que seja por apenas 45 minutos.
É por todos esses motivos que a diretoria do Corinthians escolheu Marcelinho pra ser o Sr. Centenário. E eu apoio (se é que interessa a alguém).

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