Salvador no jogo de estreia do Corinthians na Libertadores 2010, Elias mostrou a importância, nem sempre reconhecida, do papel desempenhado pelos segundos volantes. Tudo bem que o passe de Tcheco no primeiro gol foi espetacular ao ponto de até ofuscar o próprio gol marcado pelo camisa 7, e que Souza fez muito bem o pivô no segundo gol, mas sem a movimentação impecável de Elias, esses lances não seriam bem sucedidos.
Elias faz no Corinthians aquilo que Kleberson faz no Flamengo, que Arouca faz no Santos, que Marquinhos Paraná faz no Cruzeiro, e que se repete no exterior com Malouda no Chelsea e Busquets no Barcelona, por exemplo. É uma função árdua, que faz o jogador que a desempenha correr pelo campo todo.
O segundo volante tem que ajudar na marcação, pois, como o nome já diz, ele é um tipo de volante e como tal tem que proteger a zaga e dar o primeiro combate aos meias adversários. O que difere os segundos volantes é fato de que eles são responsáveis pela armação de boa parte dos contra ataques de suas equipes e, por isso, devem sair rapidamente da defesa para o ataque.
Esses atletas devem sempre se movimentar no ataque para poderem chegar de trás livres de marcação, assim como Elias fez no primeiro gol do Corinthians nessa Libertadores: o camisa 7 saiu da intermediárea, correu pelas costas dos defensores uruguaios e se apresentou pro brilhante passe de Tcheco.
No segundo gol, Elias passou pra Ronaldo e já se posicionou pra receber a bola de Souza. Essa movimentação rápida e chegada de trás como uma surpresa caracterizam um bom segundo volante, posição que se tornou indispensável no sistema tático de Mano Menezes.
Espero que Elias marque muitos outros gols e o Timão conquiste a Libertadores!
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